Associação Brasileira da Indústria de Calçados sobre o futuro das feiras – Footwear News

Apesar de um aumento nos casos de COVID-19 no Brasil e uma pandemia ameaçando a produção e a fabricação de calçados lá em 2020, o país está no bom caminho para a recuperação.

As fábricas estão instaladas e funcionando, os protocolos de saúde e segurança estão em vigor e as exportações estão aumentando.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), nos dois primeiros meses do ano, o principal destino do calçado brasileiro foram os Estados Unidos, para onde foram exportados dois milhões de pares, no valor de cerca de US $ 26,32 milhões.

As exportações de fevereiro totalizaram US $ 61,58 milhões, com 9,97 milhões de pares embarcados globalmente. Os resultados foram superiores em volume (+ 2,5%) e em valor (+ 1,1%) em relação a janeiro. Porém, quando comparados aos resultados do ano anterior, os dados ainda apontavam queda de 5,9% em volume e de 18,1% em valor.

“Vimos uma queda de 18% na produção no ano passado, mas esperamos um aumento de cerca de 12% neste ano”, disse à FN Letícia Sperbe Masili, diretora do Projeto Calçado Brasileiro. “Estamos confiantes que as exportações nos ajudarão na produção para que as fábricas voltem a funcionar a cem por cento”.

Ela disse que o resultado de 2021 não será o que o grupo esperava, devido ao aumento de casos no início do ano. A continuidade da imunização no Brasil – e globalmente – será um fator importante na recuperação.

Parte da recuperação do Brasil tem sido a adaptação ao digital e a aposta em feiras de negócios para aumentar a presença das empresas calçadistas no país internacionalmente.

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Digitalmente, a Abicalçados fez parceria com a plataforma B2B Joor que utilizou showrooms virtuais e uma rede de mais de 12.500 marcas e mais de 300.000 varejistas em 144 países durante a pandemia, além de lançar um projeto B2B “Brasil Fashion Now” em 2020.

No mês passado, no Micam Milano Digital Show, 17 marcas brasileiras de calçados – incluindo Pampili, Opanken, Pegada, West Coast, Cravo e Canela – renderam US $ 1,5 milhão em negócios.

“Apesar do enorme sucesso da Plataforma Joor, as marcas brasileiras estão adotando uma abordagem híbrida no futuro”, disse a Analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Ruisa Scheffel. Agora, o grupo busca continuar a parceria com plataformas virtuais, mas também retornar às feiras presenciais.

Em agosto, a Abicalçados marcará presença física no Magic and Sourcing, em Las Vegas, e no Atlantic Shoe Market e Coterie, em Nova York, em setembro.

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