Após comícios ‘violentos’, banco central do Brasil deve permanecer vigilante, diz chefe

BRASÍLIA (Reuters) – O banco central do Brasil foi “muito ousado” ao aumentar as taxas de juros, disse o presidente do banco central do Brasil nesta sexta-feira, com grande parte dessa mudança de política ainda pesando sobre a economia, alertando que os formuladores de políticas podem, no entanto, “decepcioná-los “. avisá-los.” . ”

Roberto Campos Neto, falando em um evento organizado pela 1618 Investimentos, também observou que, embora a inflação mais recente do Brasil tenha superado as expectativas, os mercados não esperavam novos aumentos nas taxas.

Os preços ao consumidor brasileiro caíram 0,73% no mês até meados de agosto. A inflação desacelerou para 9,6% em 12 meses, ainda bem acima da meta do banco central de 3,5% mais ou menos 1,5 ponto percentual.

“Achamos que não podemos baixar a guarda”, disse Campos Neto. “Neste último número de inflação, os alimentos ainda estavam muito acima do que esperávamos, temos alguns componentes da inflação que esperávamos desacelerar mais rapidamente.”

O banco central elevou as taxas de juros para 13,75%, de uma baixa recorde de 2% em março de 2021, mas dado sinais de que interromperá o aperto na próxima reunião de definição de taxas em setembro.

É importante ressaltar que o banco central continua “vigilante”, disse Campos Neto, que recentemente previu que a inflação chegaria a 6,5% este ano.

Ele reconheceu que grande parte da desaceleração inflacionária deste ano vem de ações do governo depois que o Congresso aprovou cortes de impostos sobre os principais itens de consumo, incluindo energia e combustível.

Parte das medidas terminará este ano, mas o presidente Jair Bolsonaro, que busca a reeleição em outubro, já prometeu renovar em 2023. É preciso saber quais medidas continuarão no próximo ano e qual será o impacto financeiro, disse Campos Neto.

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Ele acrescentou que as expectativas do mercado para a inflação em 2023 e 2024 estão começando a se estabilizar e cairão “em algum momento”.

(Reportagem de Marcela Ayres; Edição de John Stonestreet)

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