Analistas de ações rebaixam nota da Telefônica Brasil: revés de curto prazo ou motivo de preocupação?

A Telefônica Brasil é uma das principais provedoras de comunicações sem fio no Brasil, com grande presença no mercado global. Há algum tempo, suas ações vêm apresentando um movimento bastante impressionante, o que explica o contínuo interesse de analistas e investidores. No entanto, a Telefônica Brasil parece ter ficado aquém das expectativas dos investidores ultimamente, uma vez que os analistas de ações da StockNews.com recentemente a rebaixaram de uma classificação de “compra forte” para uma classificação de “compra”.

O rebaixamento ocorre depois que a Telefônica Brasil anunciou pela última vez seus dados de lucros trimestrais na quarta-feira, 15 de fevereiro. A empresa reportou ganhos de US$ 0,13 por ação no trimestre, superando as estimativas de analistas de US$ 0,10 em US$ 0,03, o que é digno de nota por si só. No entanto, apesar dos fortes números de desempenho que se mostrarão durante o período em análise (o quarto trimestre do ano fiscal de 2020), parece haver aspectos desse desempenho que não atingiram o que os investidores esperavam.

Especificamente, enquanto a receita da Telefônica Brasil de US$ 2,41 bilhões no quarto trimestre do ano fiscal de 2020 foi apenas marginalmente menor do que as estimativas dos analistas (US$ 2,42 bilhões), a margem líquida da empresa de 8,45% e o retorno sobre o patrimônio (ROE) de 5,86% não pareciam atender as expectativas dos investidores.

Ainda assim, o que esse rebaixamento significa para a Telefônica Brasil no futuro? Bem, parece que a empresa ainda tem muito potencial com suas ações – mesmo que tenha sido rebaixada para uma classificação de “comprar” por enquanto.

Analistas esperam que a Telefônica Brasil publique 0,51 LPA no atual ano fiscal, uma estimativa que pode superar as expectativas dos acionistas com base nas tendências históricas dos dados até o momento.

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Além disso, como as mudanças nessas classificações e recomendações às vezes podem ser subjetivas e influenciadas por pontos de vista individuais – ao invés de mudanças justificadas com base no desempenho mensal ou trimestral – é importante que os investidores tenham cautela ao negociar ações da Telefônica Brasil.

Considerando tudo, o rebaixamento pode ser motivo de preocupação no curto prazo entre os especuladores. Mas para os investidores de longo prazo que acompanham a empresa de perto, isso pode ser apenas um pequeno obstáculo no caminho para o crescimento sustentável do valor para o acionista.

Telefônica Brasil: críticas mistas, mas forte financeiro e potencial de crescimento


A Telefônica Brasil, um dos principais players do setor de telecomunicações brasileiro, recentemente esteve sob o olhar atento de vários analistas de pesquisa. Notavelmente, o Barclays reduziu seu preço-alvo na Telefônica Brasil de $ 11,00 para $ 10,00, mantendo uma classificação de “peso igual” em um relatório de pesquisa publicado em 22 de dezembro de 2020. Por outro lado, o Grupo UBS elevou sua classificação na Telefônica Brasil de “Neutra. ” para “comprar” em 31 de janeiro de 2021.

Apesar das opiniões divergentes desses analistas, parece haver um consenso geral sobre essa ação listada na NYSE. De acordo com dados da Bloomberg.com, a ação tem uma classificação de consenso de “Compra Moderada” e tem um preço-alvo médio de US$ 25,67.

Então, onde isso nos deixa? Para começar, podemos ter uma ideia da situação atual da Telefônica Brasil analisando seus indicadores de desempenho. Na abertura da quinta-feira (18 de março), as ações da NYSE:VIV estavam sendo negociadas a US$ 8,14, com uma capitalização de mercado de US$ 13,54 bilhões e uma relação P/L de 17,32.

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O índice P/L/G da empresa chega a um nível relativamente alto de 3,24, enquanto suas horas beta estão em 0,48 – indicando níveis mais baixos de volatilidade do que índices de referência como o S&P500.

Analisar suas finanças revela que a Telefônica Brasil tem um índice atual de 0,78 e um índice de liquidez imediata de 0,74, com níveis de dívida em relação ao patrimônio em um nível impressionante da indústria de apenas 0,019.

Se examinarmos os movimentos da empresa no ano passado, podemos notar que ela atingiu uma mínima anual de US$ 6,49 antes de atingir máximas próximas a US$ 11,50.

Esses números indicam que, apesar das análises mistas de especialistas nos últimos meses, a Telofonica Brasil continua sendo uma empresa competitiva no mercado brasileiro com um balanço patrimonial equilibrado e oportunidades de crescimento confiáveis.

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