Agência portuguesa envolvida em várias operações contra alimentos inseguros

As autoridades em Portugal realizaram uma série de operações recentes para reprimir as empresas que não aderem às regras alimentares.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica (ASAE) ajudou a apreender 500 quilos de peixes e produtos cárneos com rastreabilidade limitada no frigorífico no mês passado.

A inspeção foi para verificar a conformidade com o armazenamento e manuseio de alimentos. Os produtos foram destruídos após serem encaminhados para análise e foi aberto processo criminal.

Uma visita separada a um entreposto frigorífico no Porto resultou na proibição de 650 kg de produtos à base de carne devido à falta de rastreabilidade. Após análise, 250 quilos foram destruídos, mas os outros 400 quilos foram considerados seguros para serem entregues aos animais e doados ao zoológico.

resultados suspeitos
Outra inspecção conjunta em Quarteira debruçou-se sobre a venda de peixe fresco na via pública. 144 quilos de diferentes tipos de peixes foram confiscados devido a preocupações com controle de temperatura, embalagem e condições de armazenamento. Foram iniciados seis procedimentos administrativos para colocar produtos da pesca no mercado sem cumprir os regulamentos pertinentes.

Operação Mercados Municipais focada em peixes e moluscos bivalves. Mais de 120 trabalhadores foram selecionados e cinco não estavam em conformidade devido a problemas de rotulagem ou falta de informações sobre o produto. Ao todo, foram apreendidos 334 quilos de produtos pesqueiros.

Também em agosto, funcionários da ASAE revelaram um matadouro não licenciado em Évora.

Os animais foram abatidos ilegalmente em local com más condições sanitárias e não foram submetidos a exames de saúde obrigatórios para detecção de doenças. Em seguida, a carne foi vendida para uma instituição local. Os inspetores interromperam as operações no local de abate não registrado e confiscaram 500 quilos de produtos de carne, bem como equipamentos relacionados.

Em Senes, foram apreendidas duas toneladas de pescado, alguns dos quais considerados impróprios para consumo humano, e destruídos 305 quilos. A ação resultou no ajuizamento de dois processos criminais e na suspensão de três plantas de processamento de pescado. Uma pessoa com antecedentes criminais também foi presa.

Em Mortosa, foi encontrada uma empresa a receber e transportar moluscos bivalves vivos sem documentação com data de colheita, identificação do produtor e localização da área de produção. Ao todo, foram apreendidos 700 quilos de produtos.

Fraude e outros produtos alimentares
Duas inspeções a espaços de eventos no Seixal resultaram na apreensão de 1 tonelada de alimentos entre carne, peixe, vinho e legumes por estarem danificados, em mau estado ou mal armazenados.

O monitoramento do setor de frutas e hortaliças levou à abertura de 23 autos de infração por motivos como falta de informação sobre procedência ou variedade com o produto. No total, foram apreendidos 1.100 quilos de frutas e verduras.

O Processo Cereja analisou possíveis práticas fraudulentas e não conformidades na indústria da cereja. Foram abertos dois processos criminais e arquivadas três contra-ordenações. No total, foram apreendidos 880 quilos de cerejas e outras frutas e legumes frescos.

O foco na autenticidade e rastreabilidade do mel resultou na proibição de 17,5 toneladas de produtos, com um valor estimado de 70.000 euros (US$ 68.300). Uma instalação foi suspensa por não licenciar as atividades que estava realizando.

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