A operadora aeroportuária espanhola Aena foi premiada com a gestão de 11 aeroportos no Brasil, incluindo o Aeroporto de São Paulo Congonhas.

Aeroporto São Paulo Congonhas © Valter Campanato / ABr – Agência Brasil, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2436013
  • O preço da concessão, como resultado do leilão, foi de R$ 2,450 bilhões – aproximadamente € 468 milhões
  • O valor total da operação, incluindo as obrigações totais estabelecidas no caderno de encargos, é de aproximadamente R$ 4.089 bilhões (€ 780 milhões).
  • Os investimentos previstos serão da ordem de R$ 5 bilhões
  • Em 2019, o conjunto de 11 aeroportos registrou um total de 26,8 milhões de passageiros, 12% do tráfego aéreo do país naquele ano fiscal.
  • O Aeroporto de Congonhas, com capacidade para 22,8 milhões de passageiros anualmente, é o aeroporto mais movimentado do grupo e o segundo mais movimentado do Brasil
  • O contrato de concessão está previsto para ser assinado em fevereiro de 2023
  • O prazo de concessão é de 30 anos, com possibilidade de mais cinco anos, demonstrando o compromisso de longo prazo da Aena com o Brasil
  • Esta é a maior operação internacional realizada pela Aina até agora
  • Todo o Grupo Nordeste do Brasil já opera seis aeroportos na região nordeste do Brasil
  • Aena vai operar uma rede de 17 aeroportos no Brasil e operar a maior rede de aeroportos franqueados do país
  • Presidente e CEO da Aena, Morrissey Lucina: “Apesar dos momentos difíceis que vivemos devido ao COVID-19, sempre priorizamos a criação de valor para nossos acionistas e colaboradores dos setores público e privado, e estamos convencidos de que a internacionalização da Aena é uma garantia para o futuro.
  • O potencial do Brasil é indiscutível. Por exemplo, o tráfego doméstico se recuperou totalmente
  • A empresa também está presente no Reino Unido, onde opera 51% do Aeroporto London Luton, bem como em aeroportos do México, Colômbia e Jamaica.
  • A gestora aeroportuária consolida sua liderança global em número de passageiros
Por meio de sua subsidiária Aena Desarrollo Internacional em leilão, a Aena adquiriu a concessão de 11 aeroportos no Brasil, localizados em quatro estados (São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará) por um período de 30 anos, com possibilidade de cinco anos adicionais.

O maior aeroporto, o Aeroporto de Congonhas, é o segundo mais movimentado em termos de tráfego de passageiros no Brasil. Está localizado no estado de São Paulo, que cobre uma área de 248.219 quilômetros quadrados, quase metade da área da Espanha, e tem uma população de 46,3 milhões, semelhante à Espanha ou Argentina, duas vezes a população do Chile e quatro vezes isso. Portugal. Esses números da população fornecem um enorme espaço para absorção. Além disso, São Paulo é o maior centro financeiro da América Latina e do Brasil, a maior economia da região e a nona maior do mundo.

Sobre esta operação, a operação mais significativa realizada pela Aena no campo internacional até o momento, o Presidente e CEO da Airport Manager, Maurice Lucena, destacou que “A prioridade da empresa sempre foi a criação de valor para seus acionistas e colaboradores dos setores público e privado“este”Apesar dos tempos difíceis que vivemos devido ao COVID-19, estamos convencidos de que a internacionalização da Aena é uma garantia para o futuro da empresa.Ele ressaltou que o tráfego doméstico no Brasil se recuperou totalmente desde a pandemia e, por isso, concluiu:O potencial do Brasil é indiscutível“.

Em 2019, o conjunto de 11 aeroportos registrou um total de 26,8 milhões de passageiros, o que representou 12% do tráfego aéreo do país naquele ano fiscal. O Aeroporto de Congonhas São Paulo é o mais movimentado, com 22,8 milhões de passageiros.

Os aeroportos concessionados são:

Aeroporto de Congonhas – São Paulo/SP – 22,8 milhões de passageiros
Aeroporto de Campo Grande – Campo Grande/MS – 1,5 milhão de passageiros
– dez. Cel. Aeroporto Aviador César Bombonato – Uberlândia/MG – 1,15 milhão de passageiros
Aeroporto Maestro Wilson Fonseca – Santarém/Pensilvânia – 480.000 passageiros
Aeroporto João Correia da Rocha – Marabá / Pensilvânia – 270.000 passageiros
– Aeroporto Mario Ribeiro – Montes Claros/MG – 230 mil passageiros
– Aeroporto de Carajás – Baruapepas / Pensilvânia – 140.000 passageiros
– Aeroporto de Altamira – Altamira / Pensilvânia – 100.000 passageiros
– Aeroporto Mario de Almeida Franco – Uberaba/MG – 80.000 passageiros
Aeroporto de Corumbá/MS – 30.000 passageiros
– Aeroporto Internacional de Punta Bora – Punta Bora/MS – (Nenhum passageiro reportado em 2019)

Os personagens principais da operação

O preço da concessão, ou seja, o resultado do leilão, foi de 2,450 bilhões de reais – cerca de 468 milhões de euros. Com os compromissos totais indicados no caderno de encargos, o valor total da operação é de aproximadamente R$ 4.089 bilhões, ou cerca de € 780 milhões.

A gestão desses onze aeroportos implica o compromisso de pagamento de uma variável com carência de quatro anos, que consiste em um percentual da receita total, que passará de 3,23% para 16,15% ao ano.

De acordo com o planejamento e estudos realizados sobre os investimentos necessários, os investimentos devem chegar a R$ 5 bilhões (a preços constantes em 2020). Desses investimentos, 73% serão feitos na primeira fase da concessão até 2028.

A franquia é de 30 anos, com possibilidade de mais cinco anos, demonstrando o compromisso de longo prazo da Aena com o Brasil.

O contrato de concessão está previsto para ser assinado em fevereiro de 2023.

Synergy é a maior rede aeroportuária do Brasil

A concessão de um conjunto de 11 aeroportos é a maior operação internacional da história da Aena, que, sob o Grupo de Aeroportos do Nordeste do Brasil, administra integralmente outros seis aeroportos do Nordeste desde 2020. A Aena também tem presença no Reino Unido , onde opera 51% do aeroporto, em Londres Luton, e no México, Colômbia e Jamaica. Assim, a Aena consolida sua liderança na gestão global de aeroportos.

Aina é hoje a gerente da maior rede de aeroportos franqueados do Brasil. O gestor aeroportuário espanhol destacou então a importância do modelo de rede no qual tem muita experiência, ou seja, na gestão de diversos tipos de aeroportos, desde hubs internacionais a aeroportos regionais, e até aeroportos ou aeroportos insulares apenas para aviação geral. Um modelo de rede de sucesso atrai sinergias em diversas áreas e, por sua vez, gera eficiência administrativa e operacional. Por exemplo, no caso do Brasil, durante o início das operações, o estágio inicial pode ser melhorado; E em tecnologia, os desenvolvimentos de gestão aeroportuária podem ser adaptados.

O Nordeste do Brasil Airport Group já conta com uma equipe bem estabelecida que superou as consequências devastadoras da crise do COVID-19. Está imersa em um ambicioso plano de investimentos e trabalha para aumentar a conectividade das seis infraestruturas da região nordeste.

Assim, a Aena percebe as características do mercado brasileiro; Tem experiência de gestão no país e é conhecida pelos stakeholders locais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *