A marcha dos movimentos sociais na Argentina para exigir ajuda econômica

RIO DE JANEIRO, BRASIL – Movimentos sociais e grupos políticos de esquerda organizaram uma manifestação sexta-feira em Buenos Aires para exigir do governo argentino mais assistência econômica aos desempregados e demais setores afetados pelos efeitos da recessão e da pandemia COVID-19.

A mobilização, cujo centro era a sede do Ministério do Desenvolvimento Social em Buenos Aires, causou caos no trânsito nas ruas da capital e nos portos de acesso à cidade, em meio a um forte deslocamento de forças policiais.

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Os manifestantes denunciaram a falta de investimento governamental face aos elevados níveis de pobreza e desemprego, uma “situação de emergência” que, a seu ver, obrigou o governo a “deixar de pensar” nas “receitas” internacionais de adaptação. Fundo Monetário Internacional (FMI) e “Think of the People”.

Eles pediram ao Estado que aumentasse os pagamentos aos beneficiários de planos sociais, fornecesse mais ajuda aos desempregados e aumentasse o atendimento às cantinas comunitárias.

Já existem milhares e milhares de trabalhadores que exigem algo básico: um emprego, um emprego, uma emergência, programas sociais e comida para sopa dos pobres. “Isso é necessário em todo o país”, disse Eduardo Peliboni, líder nacional do Polo Obrero, uma das organizações que agiram.

Os organizadores anunciaram que voltarão na próxima quinta-feira para marchar em Buenos Aires.

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