Sem voto contrário e com 344 apoios, a Câmara dos Deputados aprovou ontem a criação do Auxílio Brasil, programa social pelo qual o presidente Jair Bolsonaro quer substituir o Bolsa Família, marca da gestão do Partido Trabalhista, às vésperas do próximo ano campanha eleitoral.
A proposta do relator Marcelo Aro (PP-MG), que também recebeu apoio da oposição, prevê a possibilidade de aumentar o número de famílias atendidas de 14,7 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família para 20 milhões, mais do que os 3 milhões disponibilizados pelo o executivo.
A ajuda foi criada por meio de medida provisória e precisa de aprovação do Congresso até 7 de dezembro – após a Câmara, a medida será encaminhada ao Senado.
As mudanças pressionaram o custo do programa já em 2022, levando o governo a aumentar as projeções orçamentárias para cobri-lo.
Como nenhuma expansão dos gastos sociais é permitida em ano eleitoral, o programa precisará ser implementado antes do final de 2021.
O Brasil tem visto um aumento no número de famílias que vivem na pobreza e na pobreza extrema, bem como no desemprego.
Traduzido por Kiratiana Frilon
Leia o artigo na língua original
“Comunicador. Ávido fanático pela web. Profissional de álcool. Organizador premiado. Defensor do bacon.”