A Brazilian Telecom está fechando os olhos para um funcionário dos EUA devido à pressão de exclusão 5G da Huawei

Um smartphone com o logotipo da rede Huawei e o logotipo da rede 5G é apresentado na placa-mãe do PC nesta ilustração tirada em 29 de janeiro de 2020.

Dado de Rovich | Reuters

Uma fonte industrial brasileira disse, sexta-feira, que as quatro maiores empresas de telecomunicações brasileiras decidiram não se encontrar com um alto funcionário norte-americano visitante que pediu a exclusão da chinesa Huawei do mercado brasileiro de equipamentos de quinta geração.

A pessoa que teve contato com executivos de telecomunicações disse que as empresas de transporte rejeitaram o convite da embaixada dos EUA para se reunir na segunda-feira em São Paulo com Keith Crash, subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado dos EUA.

“Esta chamada é inconsistente com as opções de mercado livre a que estamos acostumados. Devemos ser capazes de tomar nossas melhores decisões financeiras livremente”, disse a fonte, que pediu anonimato.

O convite do embaixador norte-americano Todd Chapman foi noticiado pela primeira vez pelo jornal Folha DS Paolo, que afirmou ao jornal Valor Econômico que as empresas preferem não comparecer.

Telefonica Brasil SA, Grupo Oi SA, TIM Participações SA, controlada pela Telecom Italia SpA e Claro, de propriedade da mexicana America Movil, cada uma controlando entre 19% e 29% do mercado de telefonia móvel no Brasil.

Eles já estão usando equipamentos da Huawei na preparação para um leilão de franquia de espectro no próximo ano no Brasil e não apóiam a proibição da Huawei que o governo dos Estados Unidos está buscando.

A embaixada dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. As quatro empresas não quiseram comentar.

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O governo Trump aumentou a pressão diplomática internacional para impedir o uso de equipamentos da Huawei, alegando que eles poderiam ser usados ​​para espionagem pelo Estado chinês. A Huawei negou repetidamente que representa um risco para a segurança nacional.

“Huawei é a espinha dorsal da vigilância global da China”, escreveu Crash em editorial publicado em agosto no jornal brasileiro O Globo.

Crash disse que o governo dos Estados Unidos e seus parceiros estão acelerando os esforços para proteger a segurança econômica global ao restringir a participação da Huawei em redes 5G.

“Existem agora mais de 30 países participando da rede limpa”, escreveu ele.

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