A Amazônia brasileira está enfrentando seus piores incêndios em agosto em mais de uma década

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São Paulo (Reuters) – Os incêndios na Amazônia brasileira subiram em agosto para seu nível mais alto em um mês desde 2010, mostraram dados do governo nesta quarta-feira, superando os incêndios de agosto de 2019 que chamaram a atenção global logo após a posse do presidente Jair Bolsonaro.

A Agência Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou 31.513 alarmes de incêndio por satélite na região amazônica nos primeiros 30 dias do mês, tornando-se o pior agosto desde 2010, quando os incêndios totalizaram 45.018 durante todo o mês.

A maioria dos alertas de incêndio na Amazônia vem do INPE, em média, em agosto e setembro – considerada a época de queimadas da região, quando as chuvas costumam diminuir para permitir que pecuaristas e agricultores ateem fogo com mais frequência em áreas desmatadas. Consulte Mais informação

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Faltando um dia, as queimadas deste mês já estão 12,3% acima de agosto de 2021 e quase 20% acima do mês médio na série de dados do INPE desde 1998.

O aumento ocorre antes da eleição presidencial em outubro, com diferenças acentuadas entre os principais candidatos sobre a destruição da floresta amazônica.

O favorito, o ex-presidente de esquerda Luis Inácio Lula da Silva, prometeu proteção mais dura para a Amazônia e criticou o atual líder de direita Jair Bolsonaro por permitir o desmatamento no bioma ao nível mais alto em 15 anos. Consulte Mais informação

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Especialistas culpam Bolsonaro por reverter medidas de proteção ambiental no Brasil, abrindo caminho para madeireiros e pecuaristas desmatarem ilegalmente mais floresta amazônica desde que assumiu o cargo em 2019.

O gabinete de Bolsonaro e o Ministério do Meio Ambiente não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.

Dados preliminares mostraram que o desmatamento na Amazônia brasileira nos primeiros sete meses deste ano totalizou quase sete vezes o tamanho da cidade de Nova York – o maior durante esse período em pelo menos seis anos. Consulte Mais informação

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(Reportagem de Gabriel Araujo) Edição de Brad Hines e Bernadette Baum

Nossos critérios: Princípios de Confiança da Thomson Reuters.

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