145 acusado em caso de fraude fiscal massiva

O Tribunal de Santa Maria da Feira, na província de Aveiro, deu início ao julgamento de 145 arguidos num processo de fraude fiscal que teria custado ao Estado mais de 25 milhões de euros.

Devido ao tamanho da pista e ao número de réus e advogados, ela acontece na suíte Europarque.

Os réus (98 pessoas com idades entre 28 e 86 a 47 empresas) são acusados ​​de centenas de crimes de fraude fiscal. Três dos réus também são acusados ​​de crimes relacionados a fraude informática. Dois dos acusados ​​estão detidos em conexão com outro caso.

O objeto da controvérsia é um esquema de faturas fraudulentas que se acredita terem ocorrido ao longo de um período de seis anos, entre 2010 e 2016, com o objetivo de obter benefícios fiscais não merecidos em relação ao IVA e IRC, e eliminar ou reduzir o valor do imposto para ser entregue ao estado.

Entre os arguidos encontram-se vários empresários do sector da cortiça, que teriam comprado facturas falsas a troco de recompensas em dinheiro, e vários acusados ​​de vender facturas emitidas em nome de empresas falsas e sem actividade real.

O deputado solicitou que os 25,7 milhões de euros, correspondentes aos alegados bens adquiridos pelos arguidos do crime, fossem declarados como prejuízo para o Estado.

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